Olá, curiosos! Aqui têm o programa dos eventos que vão ocorrer nos dias próximos...
DIA: MÊS: EVENTO:
23 Maio- publicação da reportagem sobre as árvores.
30 Maio- resultados da sondagem;
-3 ideias fantásticas de Festas Temáticas
6 Junho- Mensagem Surpresa!!!
Espero que estejam ansiosos!!! Vai ser de arrasar...
quinta-feira, 13 de maio de 2010
1ª Reportagem Bloguista!!!
Olá! A Lota Informadora ficou extremamente impressionada com os comentários dos leitores! E muito lisonjeada. Como " recompensa", dia 23 de Maio, possivelmente, publicará uma reportagem filmada acerca das árvores. É um tema de que poucos falam, mas é claro que o STARNEWS não vai perder a oportunidade de mostrar que não está completamente esquecido! Não percam esta EDIÇÃO ESPECIAL!
domingo, 2 de maio de 2010
Mas o 1º de Maio veio antes!
Olá novamente! Como todos devem saber, (e se não souberem, passam a saber),
antes do dia da Mãe, houve o famoso Dia do Trabalhador. Os trabalhadores de 1974, depois do Dia da Liberdade, organizaram manifestações em que exigiam melhores condições de trabalho e melhores salários. Se fosse hoje em dia, as pessoas fariam exactamente o mesmo; e é por isso que ainda se celebra o 1º de Maio. Os trabalhadores insatisfeitos saem para a rua e erguem cartazes de protesto pelas avenidas de Lisboa. E não é só na capital que se fazem estas manifestações! Em todas as regiões com uma densa população se comemora o ritual.
TAREFA: Enviem, por comentário, frases de protesto que exibiriam nos cartazes, se estivessem no papel dos trabalhadores que organizaram o 1º de Maio de 1974. A mais convincente ganha um pequeno, mas recompensador prémio. Boa sorte, bloguistas!!!
antes do dia da Mãe, houve o famoso Dia do Trabalhador. Os trabalhadores de 1974, depois do Dia da Liberdade, organizaram manifestações em que exigiam melhores condições de trabalho e melhores salários. Se fosse hoje em dia, as pessoas fariam exactamente o mesmo; e é por isso que ainda se celebra o 1º de Maio. Os trabalhadores insatisfeitos saem para a rua e erguem cartazes de protesto pelas avenidas de Lisboa. E não é só na capital que se fazem estas manifestações! Em todas as regiões com uma densa população se comemora o ritual.
TAREFA: Enviem, por comentário, frases de protesto que exibiriam nos cartazes, se estivessem no papel dos trabalhadores que organizaram o 1º de Maio de 1974. A mais convincente ganha um pequeno, mas recompensador prémio. Boa sorte, bloguistas!!!
25 de Abril deixado para trás, 2 de Maio a chegar!

Olá! Em primeiro lugar, venho pedir desculpa àqueles que acertaram na bandeira e a quem eu prometi uma espreitadela no 25 de Abril, por não ter publicado nada. Não me esqueci, como é óbvio, mas não tive mesmo tempo.
Bem, como hoje é dia da mãe, resolvi publicar umas coisinhas, só para compensar...
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
(retirei esta informação do seguinte site: http://www.minerva.uevora.pt/pre1ciclo/mae/)
sábado, 10 de abril de 2010
A liberdade está próxima!!!
Preparem-se... o glorioso 25 de Abril está prestes a chegar, a romper a monotonia e o tédio, a fazer erguer as vozes, içar as bandeiras e esbanjar a energia em festejos! Relembrem os valentes defensores da liberdade que lutaram por elevar as suas ideias a mais, muito mais. Relembrem os bravos e determinados militares revolucionários que, mesmo sabendo, arriscaram por tudo...ou nada. Aqueles que aceitaram críticas, aqueles que ignoraram custosamente os insultos, aqueles que foram obrigados a concordar com leis absurdas... esses cidadãos inspiradores da valentia e da determinação!!!! Quando, finalmente, chegar o dia 25 DE ABRIL, lembrem-se deles.
RECOMENDO: O filme "CAPITÃES DE ABRIL"
Apesar de ter palavras não muito próprias, mostra como foi o dia, esperado mas inesperado.
RECOMENDO: O filme "CAPITÃES DE ABRIL"
Apesar de ter palavras não muito próprias, mostra como foi o dia, esperado mas inesperado.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Ilusão de Óptica
Quem conseguir acertar na resposta, receberá a informação sobre a próxima mensagem( que será edição especial!)... Experimentem olhar fixamente para o ponto central da bandeira durante 30 segundos. De seguida, foquem depressa o olhar para o centro do espaço branco e pisquem os olhos rapidamente. A pergunta é: qual é o país representado pela bandeira que aparece, depois, no quadrado branco?

Respondam num comentário.
sábado, 20 de março de 2010
Lota Informadora e o cinema...

Olá, mais uma vez! A Lota Informadora preocupa-se com os que, curiosos, seguem o Star News. Por isso, resolveu publicar horários dos principais e mais requisitados cinemas! Não é fantástico? Podem vê-los aqui, no Star News!!!
Sigam o link:
http://www.oeirasparque.com/acontece/cinema/
sexta-feira, 19 de março de 2010
Secção de Frescos
Uma anedota dos anos oitenta...
Um homem ia num eléctrico e, para além do motorista, era a única pessoa no veículo. Lá fora, chovia a potes e, por azar, havia um buraco no tecto do eléctrico MESMO por cima da cabeça do passageiro, que, passado alguns minutos, já estava todo molhado. Pergunta o motorista:
- Oiça lá: não quer trocar de lugar?
- Eu trocar, trocava... mas com quem?

LOL! LOL! LOL! LOL!
domingo, 14 de março de 2010
Os antecedentes do jornal
Entrevista com João Santos, por Lota Informadora.
P.: Como acha que o jornal influenciou a vida quotidiana dos cidadãos?
R.: Desde os séculos XVII e XVIII que as publicações periódicas (os jornais, se quiseres) têm imensa importância. Serviram, no início, para transmitir sobretudo informações sobre a vida e ocupações das pessoas com mais influência na sociedade e sobre algumas actividades económicas e financeiras. E se vires bem, continuam a ter esse papel: as pessoas e as actividades com mais notoriedade e importância aparecem muitas vezes referidas na imprensa. Mas não se tratava, já na altura dos primeiros jornais, de apenas fazer propaganda ou publicidade. Os jornais sempre foram importantes porque permitem expor o que as pessoas fazem, contar aos cidadãos o que se passa, ajudá-los a formar uma opinião sobre tudo aquilo que pode interessar-lhes e afectar a sua vida. Um filósofo chamado Jürgen Habermas, que talvez venhas a conhecer quando frequentares o 10º ano, explicou muito bem como se formou o que ele chama uma ‘esfera pública política’, através dos jornais, da imprensa. Ele acha que os jornais, ao tornarem públicas as opiniões e actividades de políticos e de empresários, de filósofos e de escritores, ao relatarem os factos mais importantes do dia-a-dia, ajudaram a formar uma ‘opinião pública’. Ora, esta ‘opinião pública’ é uma espécie de juiz colectivo que aprecia as acções dos governos e o comportamento daqueles que têm alguma importância e notoriedade, como disse atrás. Isto quer dizer que a imprensa tem, na sua origem, um papel crítico muito importante.
Mas, hoje em dia, os media (jornais, rádio, televisão, internet, …) têm uma enorme importância também como instrumentos de controlo do gosto e da opinião das pessoas. Uma imprensa forte e livre ajuda a preservar a liberdade dos indivíduos e dos povos. Porém, ela é também, muitas vezes, apenas um meio de propaganda, de manipulação e de divulgação de conteúdos sem qualquer interesse. E um público educado tem de ser, no século XXI, aquele que está também preparado para resistir à manipulação através dos novos ‘brinquedos tecnológicos’.
P.: Como tem experiência jornalística, pergunto-lhe: quais os jornais que causaram mais polémica em Portugal?
R.: Já começamos a ter uma resposta com as versões electrónicas dos jornais e os livros electrónicos (os e-books). É uma forma de não consumir tanto papel, se bem que, por outro lado, o papel seja mais facilmente reciclável do que outros materiais e não se deva esquecer que a produção e armazenamento da energia eléctrica necessária ao funcionamento dos dispositivos electrónicos também causa problemas ambientais importante. Em qualquer caso, continuo a achar que não há nada, para quem quer aprender a ler e a escrever, como um jornal que se folheia, um livro, um caderno, lápis e canetas ou esferográficas.
P.: Última questão. Em que época (ano) se introduziram os jornais em todo o país?
R.: Não sei bem o que queres dizer com esta pergunta. Lembro-te o que já disse sobre o nascimento da imprensa. Em Portugal sempre houve menos leitores do que na generalidade dos países da Europa, por uma razão que não é nada simpática: a fraca escolarização dos portugueses. Actualmente, lê-se mais e frequenta-se mais a escola do que há alguns anos. Mas ainda é muito pouco.
Se, como diz o filósofo de que te falei, uma opinião pública crítica (e livre) se forma com a imprensa, a escola é um primeiro passo fundamental. Por isso, diria que uma boa escola traz consigo boas leituras.
Muito obrigada!
Não tens de quê.
P.: Como acha que o jornal influenciou a vida quotidiana dos cidadãos?
R.: Desde os séculos XVII e XVIII que as publicações periódicas (os jornais, se quiseres) têm imensa importância. Serviram, no início, para transmitir sobretudo informações sobre a vida e ocupações das pessoas com mais influência na sociedade e sobre algumas actividades económicas e financeiras. E se vires bem, continuam a ter esse papel: as pessoas e as actividades com mais notoriedade e importância aparecem muitas vezes referidas na imprensa. Mas não se tratava, já na altura dos primeiros jornais, de apenas fazer propaganda ou publicidade. Os jornais sempre foram importantes porque permitem expor o que as pessoas fazem, contar aos cidadãos o que se passa, ajudá-los a formar uma opinião sobre tudo aquilo que pode interessar-lhes e afectar a sua vida. Um filósofo chamado Jürgen Habermas, que talvez venhas a conhecer quando frequentares o 10º ano, explicou muito bem como se formou o que ele chama uma ‘esfera pública política’, através dos jornais, da imprensa. Ele acha que os jornais, ao tornarem públicas as opiniões e actividades de políticos e de empresários, de filósofos e de escritores, ao relatarem os factos mais importantes do dia-a-dia, ajudaram a formar uma ‘opinião pública’. Ora, esta ‘opinião pública’ é uma espécie de juiz colectivo que aprecia as acções dos governos e o comportamento daqueles que têm alguma importância e notoriedade, como disse atrás. Isto quer dizer que a imprensa tem, na sua origem, um papel crítico muito importante.
Mas, hoje em dia, os media (jornais, rádio, televisão, internet, …) têm uma enorme importância também como instrumentos de controlo do gosto e da opinião das pessoas. Uma imprensa forte e livre ajuda a preservar a liberdade dos indivíduos e dos povos. Porém, ela é também, muitas vezes, apenas um meio de propaganda, de manipulação e de divulgação de conteúdos sem qualquer interesse. E um público educado tem de ser, no século XXI, aquele que está também preparado para resistir à manipulação através dos novos ‘brinquedos tecnológicos’.
P.: Como tem experiência jornalística, pergunto-lhe: quais os jornais que causaram mais polémica em Portugal?
R.: Não sei o suficiente para te dar uma resposta muito completa. Mas lembro-me do tempo em que, era eu pequeno, o meu pai lia o Século e o meu avô o Diário de Notícias. Isto passa-se nos anos 50 e 60 do séc. XX, antes da ‘Revolução dos Cravos’ (25 de Abril de 1974). Mas, então, por que razão é que eles não liam o mesmo jornal? Uma razão que eu conhecia era esta: embora houvesse censura, os jornais não eram todos iguais e o Director do Diário de Notícias, Augusto de Castro, concordava com o Presidente do Conselho, o Prof. Oliveira Salazar. Quando já era adolescente, passámos a comprar o Diário de Lisboa, que ficou a ser o ‘meu’ jornal até 1974, e para além dessa data. O que quero dizer com isto é que os jornais têm maneiras diferentes de nos pôr em contacto com o mundo e que isso é bom e importante para a nossa formação. E não penses que em casa do meu avô eu não lia o Diário de Notícias. Claro que lia.
Mas perguntas pelos jornais que causaram polémica. Pensando apenas nos últimos 30 ou 40 anos, dou-te três exemplos. Em 1975, Portugal estava muito dividido. A maioria das pessoas tinha vivido com grande alegria o 25 de Abril, mas uma parte queria avançar mais depressa para o que se chamava, na altura, uma sociedade socialista. Então, um jornal chamado República, que era dirigido por socialistas, foi ocupado por uma parte dos trabalhadores, que passaram a ‘chefiá--lo’. O partido socialista acusou o partido comunista de querer acabar com a liberdade de imprensa, o partido comunista disse que não era nada com ele, nasceram outros jornais como resposta ao que se estava a passar (A Luta e, mais tarde, o Portugal Hoje, que pertenciam ao PS), e por toda a Europa se discutiu a questão da liberdade de imprensa em Portugal. Este exemplo serve para te mostrar como a liberdade política está ligada à liberdade de imprensa.
Outro exemplo, este mais simpático. Um jovem chamado Vicente Jorge Silva criou, na Madeira, em finais dos anos 60 do século XX, o semanário Comércio do Funchal. Era um jornal político, de oposição, impresso em papel cor-de-rosa, muito vigiado pela censura. Cerca de 20 anos mais tarde, o mesmo jornalista tornou-se o primeiro director de um diário muito importante, o Público, que fez 20 anos há poucos dias, e foi, durante muitos anos, talvez o diário português mais influente na opinião pública. Neste caso, o que o Público trouxe aos leitores foi, numa sociedade livre, semelhante ao que o Comércio do Funchal nos dera no tempo em que eu era adolescente: uma forma diferente e original de olhar para o que se passa no mundo.
Último exemplo. Deves ter ouvido dizer que se discute muito se o semanário Sol devia ou não publicar umas escutas telefónicas que estão guardadas nos tribunais. Esta polémica é muito interessante porque diz respeito a questões como a separação entre o que é público e o que é privado (até que ponto me pertencem as minhas conversas com outras pessoas?), à liberdade de publicar o que se conhece (pode o jornalista publicar tudo o que lhe chega às mãos?), à responsabilidade dos políticos (o que eles dizem em privado sobre o que pensam fazer com o poder que lhes foi dado pelo povo, pertence-lhes ou não?) ou ao compromisso da imprensa com a verdade (tudo o que os jornais publicam é fiel à realidade?).
P.: Como é que, em épocas antigas, os povos passavam as notícias uns aos outros, de povoação em povoação.
Mas perguntas pelos jornais que causaram polémica. Pensando apenas nos últimos 30 ou 40 anos, dou-te três exemplos. Em 1975, Portugal estava muito dividido. A maioria das pessoas tinha vivido com grande alegria o 25 de Abril, mas uma parte queria avançar mais depressa para o que se chamava, na altura, uma sociedade socialista. Então, um jornal chamado República, que era dirigido por socialistas, foi ocupado por uma parte dos trabalhadores, que passaram a ‘chefiá--lo’. O partido socialista acusou o partido comunista de querer acabar com a liberdade de imprensa, o partido comunista disse que não era nada com ele, nasceram outros jornais como resposta ao que se estava a passar (A Luta e, mais tarde, o Portugal Hoje, que pertenciam ao PS), e por toda a Europa se discutiu a questão da liberdade de imprensa em Portugal. Este exemplo serve para te mostrar como a liberdade política está ligada à liberdade de imprensa.
Outro exemplo, este mais simpático. Um jovem chamado Vicente Jorge Silva criou, na Madeira, em finais dos anos 60 do século XX, o semanário Comércio do Funchal. Era um jornal político, de oposição, impresso em papel cor-de-rosa, muito vigiado pela censura. Cerca de 20 anos mais tarde, o mesmo jornalista tornou-se o primeiro director de um diário muito importante, o Público, que fez 20 anos há poucos dias, e foi, durante muitos anos, talvez o diário português mais influente na opinião pública. Neste caso, o que o Público trouxe aos leitores foi, numa sociedade livre, semelhante ao que o Comércio do Funchal nos dera no tempo em que eu era adolescente: uma forma diferente e original de olhar para o que se passa no mundo.
Último exemplo. Deves ter ouvido dizer que se discute muito se o semanário Sol devia ou não publicar umas escutas telefónicas que estão guardadas nos tribunais. Esta polémica é muito interessante porque diz respeito a questões como a separação entre o que é público e o que é privado (até que ponto me pertencem as minhas conversas com outras pessoas?), à liberdade de publicar o que se conhece (pode o jornalista publicar tudo o que lhe chega às mãos?), à responsabilidade dos políticos (o que eles dizem em privado sobre o que pensam fazer com o poder que lhes foi dado pelo povo, pertence-lhes ou não?) ou ao compromisso da imprensa com a verdade (tudo o que os jornais publicam é fiel à realidade?).
P.: Como é que, em épocas antigas, os povos passavam as notícias uns aos outros, de povoação em povoação.
R.: Das mais diversas formas. Mas o importante é que essas notícias eram sobretudo relativas a duas actividades: o comércio e a guerra. Podes imaginar que a domesticação dos animais foi crucial no desenvolvimento das comunicações por terra, que o desenvolvimento da navegação e dos instrumentos de orientação em alto-mar contribuíram decisivamente para melhorar a capacidade para percorrer longas distâncias com enorme precisão e que as trocas comerciais sempre foram um meio muito importante de partilha de conhecimentos e informações. Lembra--te que os romanos associaram perfeitamente a guerra ao comércio e ao incremento das comunicações, através de uma rede de estradas que permitiam atingir qualquer ponto do Império, mesmo distante (como a Península Ibérica), com relativa segurança e rapidez. Mas deixa-me desviar a tua atenção para um ponto que é crucial quando falamos de jornais e de imprensa. A invenção da imprensa, por Gutenberg, em meados do séc. XV (vê, p. ex.: http://www.imultimedia.pt/museuvirtpress/port/persona/gutenberg.html).
Lembras-te da primeira pergunta que me fizeste? Disse-te que a imprensa periódica nasce nos sécs. XVII e XVIII. Ora, isso não era possível sem a tecnologia de reprodução mecânica de muitos exemplares do mesmo texto.
P.: Se, com o jornal, se causassem problemas ambientais graves, que alternativa sugeria?
P.: Se, com o jornal, se causassem problemas ambientais graves, que alternativa sugeria?
R.: Já começamos a ter uma resposta com as versões electrónicas dos jornais e os livros electrónicos (os e-books). É uma forma de não consumir tanto papel, se bem que, por outro lado, o papel seja mais facilmente reciclável do que outros materiais e não se deva esquecer que a produção e armazenamento da energia eléctrica necessária ao funcionamento dos dispositivos electrónicos também causa problemas ambientais importante. Em qualquer caso, continuo a achar que não há nada, para quem quer aprender a ler e a escrever, como um jornal que se folheia, um livro, um caderno, lápis e canetas ou esferográficas.
P.: Última questão. Em que época (ano) se introduziram os jornais em todo o país?
R.: Não sei bem o que queres dizer com esta pergunta. Lembro-te o que já disse sobre o nascimento da imprensa. Em Portugal sempre houve menos leitores do que na generalidade dos países da Europa, por uma razão que não é nada simpática: a fraca escolarização dos portugueses. Actualmente, lê-se mais e frequenta-se mais a escola do que há alguns anos. Mas ainda é muito pouco.
Se, como diz o filósofo de que te falei, uma opinião pública crítica (e livre) se forma com a imprensa, a escola é um primeiro passo fundamental. Por isso, diria que uma boa escola traz consigo boas leituras.
Muito obrigada!
Não tens de quê.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Entrevista!
Olá! Preparem-se para a entrevista que vou publicar no dia 14 de Março. O entrevistado é João Santos, ex-jornalista e actualmente professor de filosofia. Naturalmente, tem experiência jornalística e vai falar-nos acerca do Jornal- o actual meio de comunicação mais utilizado para passar a notí
cia. -Preparem-se porque o entrevistado está a preparar-se para responder profissionalmente!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010
Bem- Vindos!
Olá,curiosos! Este blog faz os leitores aperceberem-se de que o Mundo gira em volta da notícia.É reservado a pessoas curiosas, que gostam de ter o lugar VIP e saber antes dos outros as notícias mais frescas... Aqui,a Lota Informadora informa-vos de quase tudo o que é relevante. Aceitamos debates, sugestões e opiniões sobre um tema interessante. Mas não pensem que é para intelectuais! Até breve...
Lota Informadora
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